segunda-feira, 20 de maio de 2013

Harry Potter and the Deathly Hallows

Ouso dizer que dos sete livros este é a obra prima e merece ser relido mais devagar. Nele, a autora mostra as profundezas das almas humanas. 3 ou 4 vezes me levou às lágrimas.

Ela nos leva a conhecer a humanidade de vários personagens. Suas escolhas erradas e as consequências dessas escolhas: mortes, culpas, arrependimentos,…

No final a gente descobre que é o amor o principal adversário do Lord das trevas. E se você tiver a capacidade de olhar mais profundamente, você vai descobrir que é o amor que o derrota.

É o desesperado amor de uma mãe pelo filho, Draco, que a leva a mãe do Draco a mentir, dizendo que o Harry estava morto. E olha que a cena no livro é muito mais bonita, quando os pais do Draco no meio da batalha recomeçada saem chamando por seu filho arriscando a própria vida no meio dos duelos. Nada daquela fuga patética.

Muito melhor a forma como ela escreve a morte da cobra, por um corajoso e destemido Nevile que se tornou um homem de ação. Nada daquele discursinho bobinho do filme.

Muito melhor o duelo entre Vou de morte e Harry, nada daquela superficialidade do filme. Não, o Harry vai explicando tudo para o Voldemort, o amor do Snape por sua mãe que o levou a mudar de lado, a morte pensada do Dumbledore, … e no final, ao contrário do vou de morte, um covarde, o Harry lhe oferece a sua única chance de sobreviver, o arrepender-se dos seus atos vis. Quando o Harry entra no duelo ele já sabe que o Vou de morte não tem nenhuma chance de ganhar, ao contrário do filme que não explica nada e ainda passa uma impressão equivocada.

Não existe aquele discurso patético do Voldemort, pois no caminho, carregando o Harry, o Hagrid olha para os chefes dos centauros e pergunta: feliz agora, você não lutou, o Harry está morto. Não bastando isso, os comedores de morte ainda lançam agressões verbais para os centauros.

Assim, na hora que o voudemorte vai falar, vários outros seres, por amor a própria sobrevivência, iniciam uma nova batalha mesmo sem saber que o Harry não morreu.

No livro a gente descobre como aqueles comedores de morte encontraram eles naquele bar e é pela mesma razão que eles os encontram depois e os levam para a mansão dos Malfoys. Nada daquela baboseira do filme, que eles encontram por acaso. Só vou adiantar que é um erro do Harry, apesar de todos os avisos que o Ron lhe depois depois do retorno.

Aquela discussão boba do rádio, nunca aconteceu, o Ron só descobre o rádio, porque ele se afastou deles. E quando eles ouvem o rádio, o Harry se sente renovado e não deprimido como no filme.

A gente descobre o que passou aquele elfinho rabugento e o quanto de culpa ele carregava e no final vê o seu grande ato de bravura e amor ao seu antigo mestre.

Olha eu poderia ficar escrevendo mais sobre o livro, mas tenho medo de desvendar mistérios e assim tirar o prazer daqueles que o lerão.

Uma coisa que eu desconfiava ao ser os livros era que a autora parecia conhecer a língua portuguesa. Palavras como oi, Voldemort, que soa vou de morte e que bate com a ação do personagem que vai matando pessoas com o objetivo de ser imortal e o mais poderoso de todos.

Pesquisando no google, cheguei a uma página na Wikipédia que me mostrou que a autora ensinou inglês em Portugal e que teve uma filha de um português. Então, percebendo no livro que o som das palavras é muito importante na lingua inglesa, o George quando perde a orelha ele faz uma piada: ao invés de dizer eu ouvi (I hear) ele diz eu orelha (I ear). Então, eu acredito que foi intencional a autora escolher eu vou de morte e mudar para Vol d mort.

Interessante também é a escolha comedores de morte. Eles realmente gostavam de matar. Era como se a morte fosse uma necessidade de se alimentar.

Outro ponto que eu pensei foi no nome Sirius. E pensei: não tem uma estrela com esse nome?

Pesquisando no google, descobri que a estrela sírios faz parte da constelação do cão maior e que Belatriz é uma estrela da constelação do caçador que tem o cinturão de orion.

Sirius Black se transformava em um cachorro de pelos pretos.

Olhando em uma página na internet que associa essa estrela com diferentes povos, inclusive índios americanos os blackfoot. O apelido do Sirius Black era padfoot.

Essa estrela mostrava aos egípcios antigos o momento da cheia do nilo. Que era importante para a plantação. Ela aparecia em uma época quente, dizem que vem daí o ditado: está um calor do cão. Porque a estrela pertence a constelação do cão maior. E que em várias culturas tem um nome relacionado a cachorro. Vale a pena dá uma pesquisada no google pela estrela sirius.

Os interessados ficarão surpresos se traduzirem Potter para o português.

Bem, consegui cumprir a minha promessa de ano novo – ler os livros da série Harry Potter em inglês. Estou pensando em ler alguns livros do Dan Brown que tem aquele personagem interpretado pelo Tom Hanks. Estou interessado no raciocínio que ele usa para desvendar as coisas, mas do que saber se são verdadeiras ou não. Por que este interesse? Porque eu gosto de pesquisar linhas de Nazca,… e esse raciocínio dele pode me ajudar a desenvolver uma nova forma de olhar que pode me levar a ver o que antes eu não conseguiria ver.

Ah! sim, pretendo ler em inglês, para dar um reforcinho antes de voltar e reler os livros do Harry Potter.

Um abração.