quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fina Estampa está abordando

a associação que se faz entre maternidade e gestação. (DRP: 08/11/2011)
Essa associação foi colocada no subconsciente das mulheres ao longo de séculos de história.
Mas hoje nós podemos diferenciar bem a maternidade da gestação, embora as pessoas ainda as confundam.
Hoje nós temos:
  1. Genitor e genitora que são aqueles que cedem os genes através da doação do esperma e do óvulo respectivamente.
  2. Gestação – uma mulher pode receber o ovo e gestá-lo sem que seja a mãe. Foi o que aconteceu com uma vó cuja filha não conseguia segurar a gestação. Essa avó gestou o próprio neto. Mas ela não é a mãe desse neto.
  3. Maternidade e Paternidade que são papéis sociais. Esses papéis são responsáveis por prover as necessidades físicas dos filhos (comida, roupa, moradia,…) e passar valores (educação).
Como podemos perceber, muitos confundem genitor e genitora com pai e mãe biológico. Mas eles não podem ser chamados de pai nem de mãe, pois esses dois são papéis sociais que exigem o prover e a passagem de valores educativos.
Agora eu pergunto: será que em um caso semelhante ao da novela é aceitável que uma mulher, por confundir gestação com maternidade, passe por todas as transformações orgânicas de uma gestação, além dos riscos que esta pode ocasionar?
A resposta é não. Pois maternidade é um papel social. Então melhor seria adotar.
Agora eu apresento uma nova solução.
Em um caso semelhante ao da novela a solução seria a clonagem.
O que é um clone senão um irmão gêmeo univitelino artificial. Assim se faria um clone do marido ou um clone da mulher. E ela gestaria este irmão gêmeo do marido ou sua irmã gêmea e exerceria o papel social de mãe da sua irmã gêmea artificial.