sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

2 cumprindo promessa de ano novo,

eu terminei o segundo livro, em inglês, da série Harry Potter.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi o tamanho do livro: 341 pages.
Eu achava que ao escrever para crianças e adolescentes o escritor deveria tentar reduzir o número das páginas. No entanto, não foi isso que a autora fez, ao contrário, eu ainda fiquei com a impressão de que ela intencionalmente procura usar palavras diferentes para enriquecer o vocabulário dos seus leitores.
Por exemplo, ela não  diz “entrou na sala” da mesma maneira e com as mesmas palavras. A cada vez que ela escreve ela parece procurar palavras diferentes.
Para quem está utilizando a leitura do livro para se tornar fluente em inglês este método que ela utilizou ajuda bastante no nosso aprendizado.
Outro ponto é que por falarmos português, ficou em mim a impressão que é muito fácil para nós entendermos muitas palavras que aparecem contextualizadas no livro. Palavras estas que para os de língua inglesa parecem terem de serem decoradas e procuradas no dicionário para saber seu real sentido, enquanto para nós é quase que como estivessem sido escritas erradas, trocadas uma ou duas letras, mas que dá perfeitamente para ter certeza do seu sentido dentro da frase, sem necessidade de buscar o dicionário.
Por sinal, eu não busquei o dicionário nenhuma vez nem neste livro, nem no primeiro. Segui o conselho da Fabiana Lara e fui lendo e a medida que lia fui entendendo. É certo que algumas palavrinhas eu possa não ter entendido, mas que não causaram nenhuma dificuldade ao entendimento de toda a história e que se as tivesse copiado e as escrevesse neste post, com certeza elas não ocupariam espaço superior ao do paragrafo anterior, o que convenhamos em um livro de 341 páginas, com as letras em tamanho pequeno (não são aquelas letras grandes e espaçosas e sim pequenas mesmo) isso para mim foi demais.
Eu me propus a ler um capítulo por dia, mas teve dias que eu cheguei a ler até dois e olha que os capítulos não eram menores.
Finalizando, está valendo a pena ler os livros em inglês da série e amanhã eu devo começar o terceiro livro em inglês: Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban que por sinal foi o filme de que eu mais gostei e que me levou a querer assistir os outros mais atentamente, pois nele a Hermione recebe um dispositivo que a faz voltar no tempo e eu adoro esse tema.
E é impossível não se apaixonar pela bruxinha Hermione.
Outro ponto que eu esqueci é que existem muitos pontos diferentes no livro e no filme, por exemplo:
Quem fala para o Harry no filme que ouvir vozes não é bom nem no mundo dos trouxas nem no mundo dos bruxos é a Hermione, mas no livro, quem fala esta frase é o Ron.
Ao ler o livro você percebe mais nitidamente que o Ron não tem um papel coadjuvante, que ele é muito corajoso, inteligente e leal.
Se o filme tivesse seguido o roteiro do livro de como Harry e Ron chegaram a grande aranha Aragog, muitas crianças teriam tido pesadelos à noite.
Existe logo no início do livro uma briga pra valer entre o pai do Ron e o pai do Draco que não foi colocado no filme e outras cenas que não me lembro de ter visto no filme o que achei muito bom, pois tornou a leitura do livro bem mais interessante e não apenas uma repetição.
Ao ler o livro você vai descobrindo muito mais coisas e entendendo melhor o filme, além de descobrir novos aspéctos dos personagens que os tornam muito mais interessantes, como é o caso do professor que a Hermione e a maioria do público feminino adorava, que se achava, e que no livro tem várias passagens hilárias que poderiam ter dado ao filme uma pitada a mais de humor se tivessem sido aproveitadas.
Desse livro o meu personagem preferido foi o Lockhart por causa desse toque de humor, embora como pessoa ele seja odioso de encontrar e de se conviver, caso existisse. Um abraço a todos e boa leitura para quem for ler os livros.