sábado, 26 de janeiro de 2013

Hoje, terminei de ler o 3° livro,

Harry Potter e Prisioneiro de Azkaban e para o deleite de nós, leitores, descobri que o roteirista do filme se empolgou e decidiu que era livre para mudar tudo que quisesse: as falas dos personagens, a ordem dos fatos,…

Para vocês terem uma ideia:

  1. a Firebolt, aquela vassoura que o Harry recebe no final do filme, chega as suas mãos logo depois que a sua vassoura quebra sem nenhuma pista de quem a tenha mandado.
  2. diferente do filme, o Harry não consegue logo na segunda tentativa fazer o expecto patronum. Ele vai ter diversas aulas até conseguir algo bem fraquinho e haverá uma cena muito legal, no segundo jogo, onde ele usa o feitiço para alcançar aquela bolinha de ouro. Lógico que eu não vou contar
  3. a forma como o Harry recebe o mapa do maroto é totalmente diferente do filme e diria até bem mais interessante e ele vai sem o manto da invisibilidade para a cidade.
  4. Diferente do filme ele está junto dos seus dois amigos quando houve toda aquela história da traição e é bem mais legal no livro, pois é contada com bem mais detalhes, até o Hagrid conta a sua versão.
  5. NÃO é bolas de neve no Malfoy que o Harry joga no Malfoy e nem a Hermione está com o Ron. O Malfoy corre, mas não é com medo…
  6. Não é o Lupin e sim o Dumblodore que diz ao Harry que fez muita diferença o que ele fez, que ele salvou um homem inocente…

O livro é demais e eu, pela primeira vez, fiquei com inveja daqueles que conseguem ler um livro e ir por si próprio criando o cenário em sua cabeça sem precisar assistir a um filme antes. Para esses, deve ter sido muito legal ler os livros e irem descobrindo todo o enredo por si mesmos.

No livro, você descobre como o Black fugiu de Azkaban, como ele entra na escola, por sinal entrou duas vezes e não apenas uma como no filme. Descobre o verdadeiro motivo dele ter ido para a escola, descobre o porque do gato da Hermione viver querendo pegar o rato do Ron e o porque do rato está tão doentinho.

Descobre (ou confirma) quem escreveu o mapa do maroto e como eles conseguiram descobrir todas aquelas passagens.

Descobre como aconteceu do pai do Harry salvar o Snape.

Descobre que aquela árvore que sai batendo em tudo foi plantada ali, com a ordem do Dumblodore, para que o Lupin pudesse frequentar a escola…

Enfim, você vai descobrindo tanta coisa que a leitura do livro vai sendo uma descoberta constante. A gente vai entendo mais a fundo cada personagem, seu modo de agir e o porque deles estarem agindo, seu raciocinar,… a autora parece não se preocupar com o tamanho do livro e vai usando as palavras para contar tudo o que quer, sem aparentemente se preocupar em cortar nada. E é por isso que a leitura do livro se torna uma verdadeira descoberta.

Notei que em algumas fotos que acompanham os livros, a autora apareceu para mim um pouco tristinha, e o motivo talvez tenha sido da liberdade excessiva que o roteirista do filme teve com relação a este terceiro livro. Mas para mim, foi essa liberdade excessiva que tornou o livro tão interessante de ler e nem um pouquinho maçante e que me deu ânimo para ler o quarto livro que é bem maior, mais de 600 páginas, e que foi dos filmes o que eu menos gostei. Mas como já pude ver que a autora não poupa as palavras, priorizando a estória e tudo o que quer contar, já estou com aquela ansiedade boa, querendo saber o que vou descobrir no próximo livro a respeito dos personagens e de suas histórias de vida.

ADOREI O LIVRO!

Ah! O ponto que achei muito importante neste livro foi o momento em que o Hagrid dá uma chamada no Ron e no Harry. O Hagrid diz pra eles que eles estão com a cabeça no lugar errado, dando mais importância a uma vassoura e a um rato de estimação do que aos seus amigos.